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A CENA MEMORIAL:
Você foi uma mulher de fé que orava nas margens do rio. Ninguém sabia seu nome, mas todos pediam que rezasse. Morreu sozinha, com os joelhos machucados de tanto dobrar.
A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que servir era desaparecer. Que ser instrumento era nunca ser lembrada. Que rezar era mais importante que viver.
O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você se doa além do limite. É canal para todos, mas não se sente vista. Vive pedindo por todos — e esquecendo de si.
A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“Minha alma também merece escuta. Eu posso ser presença, e não só ponte.”
🜂 Vida #133
A CENA MEMORIAL:
Você foi um médico que não conseguiu salvar a própria filha. Nunca mais exerceu. Morreu repetindo: “não basta saber”.
A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que fracassou naquilo que mais sabia. Que seu dom tinha limites fatais. Que o amor não protege o suficiente.
O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você duvida do seu talento. Se julga com severidade. Sente que falhar uma vez anula tudo que sabe.
A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“Meu dom é inteiro mesmo com dor. Eu posso continuar sem me punir.”
🜂 Vida #134
A CENA MEMORIAL:
Você foi uma costureira que bordava frases em vestidos de noiva. Chamavam de bruxa, porque as frases sempre se realizavam. Morreu com os dedos furados de agulha — e um vestido inacabado no colo.
A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que o que saía de você causava medo. Que sua intuição era condenação. Que sua beleza assombrava.
O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você se limita ao criar. Tem medo de ser demais. Sente que a beleza que traz é estranha demais para ser bem-vinda.
A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“Minha arte é canal. Eu posso criar sem me esconder.”
🜂 Vida #135
A CENA MEMORIAL:
Você foi um jovem órfão que encontrou um cachorro e chamou de lar. Os dois viviam de migalhas. Morreu abraçado a ele — com o único laço que sentiu na vida.
A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que não havia lugar pra você. Que amor era exceção, não direito. Que vínculo era milagre raro.
O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você teme confiar demais. Se apega a pouco por medo de perder tudo. Ama com medo de ser deixado.
A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“Eu sou digno de vínculos seguros. O amor pode ser abrigo constante.”
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