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A CENA MEMORIAL:
Você era uma mulher em um casamento arranjado. Toda manhã se olhava no espelho e tentava lembrar quem era. As paredes da casa eram frias, mas você sorria para manter a ordem.

A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que para ter paz, precisava se apagar. Aprendeu a engolir dor como quem toma remédio. E partiu sem nunca ter sido você.

O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você sente que vive para agradar. Tem medo de conflitos e prefere silenciar a alma para manter relações. Sente que não sabe mais o que quer — só o que esperam de você.

A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“Eu não preciso me apagar para ser amada. Eu posso existir inteira e ainda ser aceita.”

Algumas dores não nasceram nesta vida —
mas escolheram ser libertas por você, agora.

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Lembrar-se do que ainda dói é o primeiro passo para deixar de carregar o que já passou.

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