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A CENA MEMORIAL:
Você foi uma lavadeira que enterrava lenços perfumados no jardim, cada vez que sentia que o amor não ia durar. Morreu com dezenas de lenços enterrados — e um nome nunca dito.

A DOR NÃO ENCERRADA:
Você acreditou que o amor sempre acabava. Que era efêmero demais pra confiar. Que guardar sentimento era melhor que sentir.

O REFLEXO NA VIDA ATUAL:
Hoje, você vive esperando o fim. Se antecipa à dor. Guarda o que sente como quem esconde algo frágil.

A FRASE DE LIBERAÇÃO:
“O amor pode permanecer. Eu não preciso esconder o que me habita.”

Algumas dores não nasceram nesta vida —
mas escolheram ser libertas por você, agora.

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Lembrar-se do que ainda dói é o primeiro passo para deixar de carregar o que já passou.

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